Trainspotting é como andar de montanha russa
O filme é um desalento para os certinhos, e um soco para os aventureiros sem a mínima noção do perigo.
Dá para dizer que a película se trata de uma geração Christiane F nos anos 90 da Inglaterra, e talvez tenha sido o objetivo do diretor Danny Boyle de adaptar o roteiro de um livro escrito por Irvine Welsh, num conflito constante de falta de conduta.
A trama nos apresenta o submundo das drogas, heroína, drogas e mais heroína que regem um grupo de amigos, onde ser o mais louco parece ser o mais normal.
Há no personagem principal, interpretado por Ewan McGregor o Renton, este que faz a narrativa do filme, e transmite o maior conflito entre ele e as drogas.
As atuações são boas, mas é Robert Carlyle que se destaca, até porque, para mim, ele é um dos melhores atores britânicos da geração. Seu papel é doentio na pele de Begbie um homem violento e totalmente maluco.
Apesar de o filme ter sido muito criticado por fazer apologia às drogas, como em certo momento em que um dos personagens explica a sensação de usar heroína numa simples frase: “Heroína é melhor que orgasmo”.
Se o objetivo do filme é causar polêmica e de certo modo trazer a pura realidade de fazer parte do mundo das drogas, não deixa de assustar, ao mesmo tempo que desperta curiosidade assusta no final.
Em algumas cenas, extra forte, que se passa no desenredar de Trainspotting, cito a morte do bebê de um dos drogados que é esquecido por dias no quarto enquanto o grupo se droga e, que mais tarde, se torna uma das viagens alucinantes de Renton. A outra cena que me chocou foi numa das outras de suas “viagens” em que ele literalmente entra na privada em busca de suas fezes.
Bem ou mal, Trainspotting explica uma geração carente e entregue ao submundo na tentativa da busca do prazer e mantém sua trilha original que se casa perfeitamente na película com a música Born Slippy, que arrepia o espectador quando entoa a cena em que Renton corre desesperadamente.
O filme vale a pena ser visto, é rico em ação numa trama que envolve do início ao fim uma entrega total ao obscuro e ao questionamento da existência. Um confronto com a realidade e fantasia.
Dá para dizer que a película se trata de uma geração Christiane F nos anos 90 da Inglaterra, e talvez tenha sido o objetivo do diretor Danny Boyle de adaptar o roteiro de um livro escrito por Irvine Welsh, num conflito constante de falta de conduta.
A trama nos apresenta o submundo das drogas, heroína, drogas e mais heroína que regem um grupo de amigos, onde ser o mais louco parece ser o mais normal.
Há no personagem principal, interpretado por Ewan McGregor o Renton, este que faz a narrativa do filme, e transmite o maior conflito entre ele e as drogas.
As atuações são boas, mas é Robert Carlyle que se destaca, até porque, para mim, ele é um dos melhores atores britânicos da geração. Seu papel é doentio na pele de Begbie um homem violento e totalmente maluco.
Apesar de o filme ter sido muito criticado por fazer apologia às drogas, como em certo momento em que um dos personagens explica a sensação de usar heroína numa simples frase: “Heroína é melhor que orgasmo”.
Se o objetivo do filme é causar polêmica e de certo modo trazer a pura realidade de fazer parte do mundo das drogas, não deixa de assustar, ao mesmo tempo que desperta curiosidade assusta no final.
Em algumas cenas, extra forte, que se passa no desenredar de Trainspotting, cito a morte do bebê de um dos drogados que é esquecido por dias no quarto enquanto o grupo se droga e, que mais tarde, se torna uma das viagens alucinantes de Renton. A outra cena que me chocou foi numa das outras de suas “viagens” em que ele literalmente entra na privada em busca de suas fezes.
Bem ou mal, Trainspotting explica uma geração carente e entregue ao submundo na tentativa da busca do prazer e mantém sua trilha original que se casa perfeitamente na película com a música Born Slippy, que arrepia o espectador quando entoa a cena em que Renton corre desesperadamente.
O filme vale a pena ser visto, é rico em ação numa trama que envolve do início ao fim uma entrega total ao obscuro e ao questionamento da existência. Um confronto com a realidade e fantasia.
Informações técnicas:
Trainspotting – 1996
Diretor: Danny Boyle
Roteirista: John Hodge
Categoria - Drama
Indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado
Trainspotting – 1996
Diretor: Danny Boyle
Roteirista: John Hodge
Categoria - Drama
Indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado
12 comentários:
Boa dica!nao assisti ainda!
28 de março de 2010 às 15:55Cissaróca... teria minhas críticas, mas vou deixar isso pra mais além e começar com os elogios...
28 de março de 2010 às 22:40o texto tá bem explicadinho, me dá vontade de assistir, se eu já nao soubesse como é.. e eu nao curto muito essa coisa mais "laranja mecânica" e coisa e tal...
Bom, espero que esse seja o primeiro de muitos e que tu pare de implicar com os finais de semana :D
se quiser mudar pra quinta-feira, é bem vinda. Se pá, ponho o Gil pra escrever nos domingos :)
Filme de cabeceira!
28 de março de 2010 às 22:51Amo! Assisto uma vez por mês!
Por que fala de submundo?
Não: tem referências, ótimas metáforas, surrealismo e um roteiro perfect!
Meu Deus, eu amo esse filme!
Ps: a cena da privada, do mergulho... para a história do cinema!
abç amigo
Pobre Esponja
Vi na infância, adorei!
28 de março de 2010 às 23:31Maneiro, curto muito filmes assim boa dica! massa gostei do blog viu abraço
29 de março de 2010 às 10:07Nunca assisti esse filme =x
29 de março de 2010 às 10:09Mas ter lido sobre, vou procurar nas locadoras aki perto pra eu ver. Deve ser massa! ^^)
Essa questão de retratar a vida de usuários de droga sempre foi polêmica, mas é necessário pra q mtas pessoas vejam oq realmente acontece.
Gostei daki, bem massa! ;D
PASSA LÁ:
http://minhadiarreiaverbal.blogspot.com/
esse é clássico! louco pra caralho.
29 de março de 2010 às 10:17indico o Spun, se você ainda não viu. é no mesmo naipe desse aí.
abraço
Nossa !
29 de março de 2010 às 13:51Que legal, vi esse filme !
Beijinhoos ^^
Adorei o texto, não vi esse filme ainda, mas vou dar uma assistida só pra conferir seu post ;)
29 de março de 2010 às 15:43haushaush' Continue assim, tá ótimo o blog. Beijinhos.
- http://leewayoficial.blogspot.com/
Eu achei o filme do kct. A referência ao 'Laranja Mecânica', do Kubric, é total e pode-se dizer que é uma leitura anos 2000 do comportamento humano.
30 de março de 2010 às 13:36A peça de Teatro, que esteve em cartaz no Rio e Sampa, também é muito interessante. Vale conferir!
Gosto desse. Mas prefiro Spun, em que o povo é mais desleixado e sujo, mais condizente com o que conheço pessoalmente.
31 de março de 2010 às 10:37Um dos melhores filmes que eu vi, FA-TO!
12 de abril de 2010 às 11:23www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
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