31 de out. de 2009

Girl (grunge) Power

Por Paula Febbe

Estava lendo a última revista Rolling Stone (100 maiores músicas brasileiras) em que há uma matéria de arquivo sobre o Pearl Jam e a fase em que a banda gravava seu segundo disco.

O engraçado é que quando pensamos no grunge, é muito provável que Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam sejam rapidamente lembradas, mas talvez nenhuma banda feminina. Pois é exatamente aí que você se engana, pois nos anos 90 muitas mulheres foram responsáveis por reforçar o tão aclamado estilo.

Abaixo, relembramos as bandas grunge femininas que tiveram mais destaque durante aquele período e corremos atrás para saber onde estão as principais integrantes hoje em dia:

Four non Blondes

A banda que estourou com a música “What´s up” era liderada por Linda Perry. O álbum “Bigger, better, faster, more!” foi um dos mais vendidos de 1992 e foi exatamente ele que fez com que a líder da banda achasse que estava fazendo muito sucesso e quisesse se resguardar dos holofotes. Em 1995, a banda acabou.

Hoje, ela ainda convive com sua realidade low profile, escrevendo e produzindo músicas para P!nk, Christina Aguilera, entre outras cantoras de grande repercussão.

Hole

A banda de Courtney Love talvez tenha sido a mais conhecida dessa fase. Os álbuns “Live through this” de 1994 e “Celebrity Skin” de 1998 foram muito elogiados pela crítica.

Em 2002 a banda oficialmente acabou, mas em 2009, Love teve uma recaída e anunciou uma reunião da banda com um novo disco para 2010.

L7

Formada por Donita Sparks e Suzy Gardner em 1985, a banda se desfez em 2000.

Em 1990, o álbum “Bricks are heavy” foi eleito pela revista Rolling Stone como um dos cem álbuns indispensáveis dos anos 90.

Hoje, Donita Sparks escreve uma coluna sobre rock chamada “The Spin I´m in” em um blog.

Drain S.T.H.

Formada por Maria Stojolhm, Flavia Canel, Anna Kiellberg e Martina Axén, a banda de Stockholm lançou três discos entre 1996 e 1999. As meninas até foram consideradas uma espécie de “Alice in Chains” feminino.

Hoje, Maria Sjoholm é casada com Tony Iommi e não toca mais. Martina Axén está gravando um disco solo, Flavia Canel é empresária da banda “Sonic Syndicate” e Anna Kjelberg está em “Opiate for the Masses”

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