Cannes dá voz à arte calada do Irã
Foi no festival de Cannes, durante uma coletiva de imprensa com o cineasta iraniano Abbas Kiarostami se manifestou sobre as críticas condições e angustias dos cineastas vividos no Irã. O caso mais dramático é do diretor Jafar Panahi, que está preso e resolveu reivindicar fazendo greve de fome.
O motivo da prisão? Por estar filmando sem permissão do governo do Irã. Atualmente ele está proibido de sair do país, por ter se manifestado, no Festival de Cinema de Montreal, sua oposição ao governo de Mahmud Ahmadinejad.
O cineasta está na prisão desde 1° de março por produzir uma película sobre as disputadas eleições presidenciais de 2009.
O iraniano chegou a mandar uma carta onde alega inocência das acusações de fazer filmes que denigram a imagem de seu país e contra líderes iranianos. Em um dos momentos da carta, está a seguinte afirmação: "Não assinarei nenhuma confissão forçada devido a ameaças", agradecendo a França por apoiar sua libertação. E continuou: "Calorosos abraços de minha pequena e escura cela na prisão de Evin".
Fazer arte num país que não respeita a livre expressão e proíbe vincular filmes, de sua própria nacionalidade, dentro do seu próprio país, provando assim a falta de respeito com os grandes mestres do cinema iraniano e com toda uma sociedade que deve ter elementos para formar qualquer tipo de opinião.
Panahi já havia vencido o Leão de Ouro em Veneza, com o filme “O Círculo”. Já tendo sido nomeadamente distinguido nos festivais de cinema de Veneza (2000), Berlim (2006) e Cannes (1995 e 2000).
O cineasta está na prisão desde 1° de março por produzir uma película sobre as disputadas eleições presidenciais de 2009.
O iraniano chegou a mandar uma carta onde alega inocência das acusações de fazer filmes que denigram a imagem de seu país e contra líderes iranianos. Em um dos momentos da carta, está a seguinte afirmação: "Não assinarei nenhuma confissão forçada devido a ameaças", agradecendo a França por apoiar sua libertação. E continuou: "Calorosos abraços de minha pequena e escura cela na prisão de Evin".
Fazer arte num país que não respeita a livre expressão e proíbe vincular filmes, de sua própria nacionalidade, dentro do seu próprio país, provando assim a falta de respeito com os grandes mestres do cinema iraniano e com toda uma sociedade que deve ter elementos para formar qualquer tipo de opinião.
Panahi já havia vencido o Leão de Ouro em Veneza, com o filme “O Círculo”. Já tendo sido nomeadamente distinguido nos festivais de cinema de Veneza (2000), Berlim (2006) e Cannes (1995 e 2000).
7 comentários:
Nunca gostei da cultura do Irã, mas acho que os filmes sobre eles seria a melhor forma pra me fazer o contrário..
18 de maio de 2010 às 18:20é por isso q sou a favor da liberdade de expressão!
http://redesenhei.blogspot.com/
passa lá.
De fatpo, os filmes são mto bons mesmo! Abçs, Marujo
18 de maio de 2010 às 18:25Muito bom o site!
19 de maio de 2010 às 00:26vo fala a verdd nem sei qm eh
19 de maio de 2010 às 00:27mas pelo visto deve ser bom
p/ ter o nome citado assim^^
http://vagalnerdkawai.blogspot.com/
pra ser sincero eu tbm não conheço, mas os filmes parecem ser interessantes...não custa nada dar uma olhadinha!
19 de maio de 2010 às 00:32Gosto de saber sobre o festival de cannes...
19 de maio de 2010 às 00:49e sobre o Irã prefiro não comentar...não tenho opinião....
Otimo blog
bjs
cara seu blog e bellissimo
20 de maio de 2010 às 16:14tem muita coisa interessantes
prbns.
Postar um comentário