O viver de um morto
O que fazer quando um homem descobre que vai morrer em breve, e ao receber esta notícia percebe que já estava morto?
É no filme Viver de Akira Kurosawa que este dilema é exposto em sua cinematografia brilhante, por isso todo amante do cinema tem a obrigação de conhecer este que é um dos maiores mestres do cinema japonês.
Estou puxando do fundo do baú um diretor atuante nas décadas de 40 e 90, e que muito usou em seus filmes o que hoje é “copiado”, ou melhor, reproduzido.
Todos conhecem a famosa expressão: Nada se cria tudo se copia.
Sem entrar nos méritos, gostaria de falar um pouco deste diretor que conheci através de alguns filmes, o suficiente para não entender a complexidade de Kurosawa e, me orgulho de ter tentado, mas com certeza Kurosawa não tinha o objetivo de ser entendível.
A película Viver de 1952 tem na sua essência a sutileza por se tratar de um homem burocrata que ao descobrir que tem câncer decide simplesmente viver. Muito mais do que isso, existe a reflexão e a dura verdade ao se deparar com a realidade de um indivíduo que já velho não viveu de fato para si. Um homem conflitante, triste, vazio e incompreendido, deve-se também a uma atuação diferente e profunda do ator Takashi Shimura.
Desde a primeira cena é possível saber o desenredar do filme - ele vai morrer - mas é nesta tentativa de “redenção”, que existe a exploração durante a sua existência e depois de sua morte.
Uma história brilhante que vale ser vista. Afinal, Akira Kurosawa era um contemplador.
É no filme Viver de Akira Kurosawa que este dilema é exposto em sua cinematografia brilhante, por isso todo amante do cinema tem a obrigação de conhecer este que é um dos maiores mestres do cinema japonês.
Estou puxando do fundo do baú um diretor atuante nas décadas de 40 e 90, e que muito usou em seus filmes o que hoje é “copiado”, ou melhor, reproduzido.
Todos conhecem a famosa expressão: Nada se cria tudo se copia.
Sem entrar nos méritos, gostaria de falar um pouco deste diretor que conheci através de alguns filmes, o suficiente para não entender a complexidade de Kurosawa e, me orgulho de ter tentado, mas com certeza Kurosawa não tinha o objetivo de ser entendível.
A película Viver de 1952 tem na sua essência a sutileza por se tratar de um homem burocrata que ao descobrir que tem câncer decide simplesmente viver. Muito mais do que isso, existe a reflexão e a dura verdade ao se deparar com a realidade de um indivíduo que já velho não viveu de fato para si. Um homem conflitante, triste, vazio e incompreendido, deve-se também a uma atuação diferente e profunda do ator Takashi Shimura.
Desde a primeira cena é possível saber o desenredar do filme - ele vai morrer - mas é nesta tentativa de “redenção”, que existe a exploração durante a sua existência e depois de sua morte.
Uma história brilhante que vale ser vista. Afinal, Akira Kurosawa era um contemplador.
9 comentários:
Essa sinopse me fez lembrar do filme "awake". parece ser muito bom esse filme, adoro quando os filmes pegam no ponto fraco dos seres humanos.
29 de setembro de 2009 às 17:23Valeu pela dica! :)
doro filmes, cara e pela sua descrição este parece ser muito bom. Vou procurar aqui em minha cidade.
29 de setembro de 2009 às 17:27abraço
De qualquer maneira, será um grande filme, pois o Akira sabe como fazer!
29 de setembro de 2009 às 18:23Adoro!
29 de setembro de 2009 às 19:41Vale a pena conferir :)
Abraços equipe Digalogando!
Cara,esse filme deve ser muito bom,vou procurar na locadora perto de casa
29 de setembro de 2009 às 22:04http://ownedando.blogspot.com/
Akira? grande filme então!
29 de setembro de 2009 às 22:23Velho, muito bem arrumado o seu blog. Podcast e tudo mais! Sou doido por filmes e quem sabe este seja meu lugar!
abs
Às vezes a mente aleia é bem mais desenvolvida do que uma mente comum, por esse motivo não entendemos o que esse diretor quis passar como mensagem.
29 de setembro de 2009 às 22:44Eu nunca ouvi falar sobre ele, não me interesso nesse tipo de filme (antigos), mas achei interessante o tema.
Abraço.
Parece ser uma ótima opção de filme.
30 de setembro de 2009 às 15:31nossa.. o filme desse ser realmente mt interessante..
30 de setembro de 2009 às 16:56esses assuntos de correr contra o tempo,aproveitar o maximo antes de morrer,instiga mt a curiosidade humana..
Mas pra mim ja fik a duvida..
todos os filmes japoneses que eu vi,nao gostei,cenas mt sem noção,o que era pra ser terror ou suspense acaba sendo um filme de comedia..
Bom..talvez seje a minha visao neh..
Qualquer forma..vo procurar saber mais desse filme..
Ah..parabens pelo seu blog ^^
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