Sobre garotas e bandas...

Sobre garotas e bandas...

Eaih pessoas, tudo tranquilo? Já vejo que se enturmaram com a Clarissa, gostaram muito da postagem sobre as músicas que o Obama escuta, mas hoje eu vim aqui pra falar sobre outra coisa, lembrando que o tema que eu dei ao programa dessa semana foi bandas de garotas, então resolvi fazer uma postagem de utilidade pública para quem gosta de música boa (quem não ouviu, é só clicar no player pra conferir).

Para quem está por fora, há muito pouco tempo aconteceu o Coachella Festival, que nada mais é que um festival de música e artes do Vale do Coachella, em Indio, California. E também é um dos mais conceituados festivais musicais do mundo e esse ano os organizadores realmente pegaram pesado no clima de nostalgia.

Sir Paul McCartney, Morrysey, My Bloddy Valentine, The Cure... essas são algumas das figuras que subiram ao palco, mas além deles também teve bandas como The Killers, M.I.A e Yeah Yeah Yeahs. Mas o que trouxe o Coachella Festival ao DeGaragem, foi as bandas novas que lá se apresentam. Indo bem ao fundo de tudo que aconteceu, dava pra conhecer pelo menos 130 bandas que se apresentaram. Dentre essas 130 bandas, quatro pessoas me chamaram atenção, na verdade quatro mulheres.

Ida Maria (Nesna, Noruega): A norueguesa de 23 anos subiu ao pior palco no pior horário possível: ao meio dia. Mesmo assim, uma pequena e envergonhada multidão se aglomerou para ouvir o pop distorcido da guria simpática, que em suas letras narra uma vida desgrenhada em ritmo de blog. Já é fenômeno na Inglaterra, mas na terra do Tio Sam e na terra do Sr. Lula, ainda não colou. Ainda.
Dica: escute I Like You So Much Better When You're Naked.

Amanda Palmer (Boston, Estados Unidos): Respondendo a pedidos de música via Twitter até minutos antes do show, a pianista Amanda Palmer(50% da banda punk/cabaré Dresden Dolls) levou facilmente o título de artista mais geek do festival. Contou piadas sobre a internet e juntou a guerra do Iraque ao vício em Guitar Hero. O show, concorridissimo, terminou de forma apotéotica: Palmer, vestida com calcinha e espartilho, pulou do palco para tocar "Creep", do Radiohead, só com voz e ukulele.
Dica: escute Guitar Hero.

Lykke Ly (Estocolmo, Suécia): Indie Pop altamente assoviável, que competiu com o show dos conterrâneos Peter Bjorn e John. Na mesma semana do show, uma música dela, "I'm Good, I'm Gone", foi interpretada no American Idol e apareceu no seriado Fringe, pode ser só o primeiro de muitos hits.
Dica: escute I'm Good, I'm Gone.

Crystal Castles (Toronto, Canadá): Duo eletrônico que ganhou força, adivinha onde? no MySpace. Samples caóticos e vocais distorcidos fizeram o público pular e dançar, como se celebrasse a mistura de sons vindos de videogame e punk rock. A vocalista Alice Glass pulou no público e cantou de cabeça pra baixo sendo segurada pelos coturnos nas mãos dos fãs. Era só o começo do pesadelo para os seguranças.
Dica: escute Crimewave.